quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS NO USO DA TCI NA EDUCAÇÃO

Daniela de Santana Ramos1
Liliane de Jesus Dantas
Sandra Santana dos Santos
Shirlei dos Anjos Nascimento


A problemática que envolve a formação inicial do professor para o uso das tecnologias de comunicação e informação (TCI) mostra que as transformações que vêm ocorrendo nos diversos campos da sociedade, entre eles a formação dos professores, clamam por suporte institucional para a renovação das práticas pedagógicas na universidade como nos outros níveis de ensino. Embora não se perceba a internet enquanto cultura de ensino aprendizagem, é coerente observar que é recomendável que grande parte da literatura especializada, assim com as práticas precisam mudar.
O outro sujeito do processo é o aluno que assim desafia o docente e precisa assumir a responsabilidade pelo seu próprio percurso, enquanto que o professor dinamiza as relações sociais com o aprendizado de modo que a experiências contribuam para a emancipação dos participantes, assim como a própria.
O crescimento profissional é um resultado natural, quando os professores aprendem juntos e beneficiam-se das experiências um do outro. Embora a internet não contenha informações sobre “tudo”, ela é um recurso substancial de informações.
A mesma revolução tecnológica que foi responsável pela forte necessidade de aprender melhor oferece também os meios para adotar ações eficazes. As tecnologias de informação, desde a
televisão até os computadores e todas as suas combinações, abrem oportunidades sem precedentes para a ação afim de melhorar a qualidade do ambiente de aprendizagem.
Além disso, incorporando as TCI às práticas pedagógicas cotidianas dos professores, a escola pode contribuir para a democratização do acesso à informação e às variadas formas de produção e disseminação do conhecimento, haja vista que os indivíduos pertencentes a grupos menos favorecidos social e economicamente poderiam ter acesso a estas tecnologias e usufruir os benefícios de sua utilização, fatos que certamente contribuiriam para a diminuição dos riscos de acentuação das desigualdades.
No contexto atual, consolida-se um processo em que as inovações tecnológicas e a globalização da economia vêm transformando significativamente, tanto o mundo do trabalho como também as funções dos trabalhadores. É cada vez mais notório “(...) que o trabalho linear, segmentado, padronizado e repetitivo, característico do padrão tecnológico taylorista e fordista, tem sido substituído por uma nova modalidade marcada pela integração e pela flexibilidade.” (Machado, 1994, p.169).
Diante disto, acredita-se que as TCI podem trazer benefícios significativos para a educação, seja ela à distância ou presencial, porém, é fundamental que os professores que vão fazer uso destas tecnologias tenham capacidade de reconhecer tanto as vantagens, as limitações e os cuidados que devem ser tomados, como também as implicações do uso destas tecnologias, para a educação em particular e para a sociedade como um todo, para que esses instrumentos possibilitem uma melhora efetiva da qualidade das aulas ministradas, pois cada mídia tem seu potencial e sua maneira de utilização ótima, a atenção e uso que for dada a cada uma compõe um ‘mix’ que potencializa o efeito individual e o do curso como um todo, DANTAS (2005).

Hoje, os professores se vêem diante do que pode ser considerado, ao mesmo tempo, um grande desafio e uma grande oportunidade: utilizar as TCI como meio para construir e difundir conhecimentos, e ainda, para concretizar a necessária mudança de paradigma educacional, centrando seus esforços nos processos de criação, gestão e regulação das situações de aprendizagem.

À medida que as TCI ganham espaço na escola, o professor passa a se ver diante de novas e inúmeras possibilidades de acesso à informação e de abordagem dos conteúdos, podendo se libertar das tarefas repetitivas e concentrar-se nos aspectos mais relevantes da aprendizagem, porém, torna-se necessário que o professor desenvolva novas habilidades para mover-se nesse mundo, sendo capaz de analisar os meios à sua disposição e fazer suas escolhas tendo como referencial algo mais que o senso comum.

As novas tecnologias criam novas chances de reformular as relações entre alunos e professores e de rever a relação da escola com o meio social, ao diversificar os espaços de construção do conhecimento, ao revolucionar os processos e metodologias de aprendizagem, permitindo à escola um novo diálogo com os indivíduos e com o mundo.

Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação.

Os professores devem ter consciência de que, a tecnologia é capaz de ajudar o professor, mas não o substitui. Pode ajudá-lo professor a ensinar melhor e com melhor qualidade. Mas não reduzirá o esforço necessário na sala de aula.

Considerações Finais
Ao longo deste trabalho, procurou-se mostrar que as transformações que vêm ocorrendo nas diversas esferas da sociedade e o acelerado desenvolvimento das tecnologias de comunicação e informação passam a exigir novas posturas, tanto das instituições educacionais, quanto dos professores.

Destacou-se a necessidade de uma incorporação por parte da escola e dos professores, das novas tecnologias de comunicação e informação dentro de uma perspectiva crítica, como forma de superar o paradigma da oralidade e da palavra escrita a partir da valorização de sons imagens, animações, etc., buscando explorar novas formas para que o aluno possa chegar ao conhecimento e atender às novas demandas educacionais. Porém, pode-se perceber que as escolas e os professores não se encontram capacitados para utilizar adequadamente estas tecnologias, entre outros motivos, devido à deficiente formação inicial que lhes é fornecida pelos cursos universitários. Diante de todas as limitações enfrentadas pelos cursos de licenciatura para a preparação dos futuros professores para a utilização das TCI, demonstrou-se que diversas ações deveriam ser desenvolvidas pela universidade na superação destes obstáculos, com destaque para o desenvolvimento de ações visando uma maior articulação interna e também com o mundo da comunicação e da informação.

Deseja-se concluir este trabalho afirmando que a formação inicial, apesar das limitações que lhe são inerentes, deve fornecer ao futuro professor, tanto as condições básicas para que este possa fazer uso dos recursos tecnológicos que lhe são disponibilizados, respeitando a realidade em que está inserido, quanto os subsídios necessários para que ele possa, ao longo de sua carreira, dar continuidade a sua formação que, em tempos de globalização, como já foi dito, deve ser permanente. Assim, o professor poderá, tanto melhorar a eficiência na aprendizagem dos seus alunos, superando as limitações do paradigma da oralidade e da escrita, dentro de um projeto pedagógico que contribua para a formação de cidadãos que não se limitarão a atender às exigências apresentadas pela sociedade e pelo mercado, sendo também capazes de analisar criticamente a realidade em que estão inseridos, quanto contribuir para a redução das desigualdades sociais, ampliação das oportunidades de realização pessoal e profissional.














Referencias

DANTAS, Aleksandre Saraiva. As contribuições da formação inicial para a profissionalização dos professores: abordagens teóricas. (monografia). Mossoró-RN,
1999.

MACHADO, Lucília Regina de Souza. A educação e os desafios das novas tecnologias. In: FERRETI, C. J. Et al (org.). Tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994, p. 169-188.

LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora?: novas exigências educacionais e profissão docente. 2. ed. São Paulo: Cortez Editora, 1998. (Coleção Questões da Nossa Época).

TARDIF, Maurice, LESSARD, Claude, LAHAYE, Louise. Os professores face ao saber: esboço de uma problemática do saber docente. Teoria e educação, no 04, 1991.

LOGO E EDUCAÇÃO

Elianai Santos
Erivaldina Carvalho
Flavia Millena Macedo
Otacimaia Souza1


Ao falar de LOGO, temos que falar de Seymour Papert, tendo sido criado, na década de 1970. A linguagem de programação Logo, para crianças, quando os computadores eram muitos limitados, não existia a interface gráfica nem a internet. Podendo contribuir para a aprendizagem de conceitos matemáticos com compreensão, mesmo nas interações iniciais da criança.
Como tal, LOGO nasceu com base nas referências teóricas sobre a natureza da aprendizagem desenvolvidas por Piaget (reinterpretadas por Papert), e nas teorias computacionais, principalmente a da Inteligência Artificial, vista como Ciência da Cognição, que para Papert também é uma metodologia de ensino-aprendizagem, cujo objetivo é fazer com que as crianças pensem a respeito de si mesmas.

Os ambientes intelectuais oferecidos as crianças pelas sociedades atuais são pobres em recursos que as estimulem a pensar sobre o pensar, aprender a falar sobre isto e testar suas idéias através da exteriorização das mesmas. O acesso aos computadores pode mudar completamente esta situação. Até o mais simples trabalho com a tartaruga pode abrir novas oportunidades para tornar mais apurados o nosso ato de pensar: programar a tartaruga começa com a reflexão sobre como nós fazemos o que gostaríamos que eles fizessem; assim ensiná-los a agir ou pensar pode levarmos a refletir sobre nossas próprias ações ou pensamentos. (Papert, 1985, p. 45)

Na educação, Papert, cunhou o termo construcionismo como sendo a abordagem do construtivismo que permite ao educando construir o seu próprio conhecimento por intermédio de alguma ferramenta, como o computador, por exemplo.
Porém, a visão que Papert tem do homem e do mundo situa-se numa perspectiva interacionista, sendo o conhecimento o produto dessa interação, que é centrada nas formas com que o mundo cultural age e influencia o sujeito em interação com o objeto. Ao contrário de Piaget, Papert enfatiza que aquilo que aprendemos e o como aprendemos depende dos materiais culturais que encontramos à nossa disposição. De acordo com sua teoria do conhecimento e do desenvolvimento humano, o processo educacional tem como pressuposto que a criança não aprende apenas pelo ensino formal e deliberado, que ela é uma aprendiz inata, que mesmo antes de chegar à escola apresenta conhecimentos adquiridos por meio de uma aprendizagem natural, espontânea e intuitiva, que se dá através da exploração, da busca e da investigação, a qual pode ser caracterizada como uma real auto-aprendizagem.
Aquilo que a criança aprendeu porque fez, após ter explorado, investigado e descoberto por si própria, além de contribuir para o desenvolvimento de suas estruturas cognitivas, reveste-se de um significado especial que ajuda a reter e transferir com muito mais facilidade aquilo que foi aprendido.
Desta forma, o uso do computador é defendido como auxiliar no processo de construção de conhecimentos, uma poderosa ferramenta educacional, adaptando os princípios do construtivismo cognitivo de Jean Piaget a fim de melhor aproveitar-se o uso de tecnologias.
Em LOGO pode-se trabalhar de duas maneiras:
a) Modo direto ou pilotagem: Execução imediata dos comandos pela tartaruga;
b) Modo programa: Consiste em ampliar o vocabulário da tartaruga produzindo novos comandos para a mesma.
Uma das proposta LOGO é proporcionar meios simples para o tratamento de um problema especial; para tanto emprega-se o que são chamados de geometria da tartaruga. A tartaruga tem a orientação: Esta em algum lugar (tem sua posição) é voltada para alguma direção (sua direção). Trazendo para a criança uma identificação como o objeto tartaruga relacionado ao corpo da criança facilitando ainda mais a aprendizagem.
Interagir com a tartaruga LOGO pode contribuir na construção de conceitos matemáticos de forma tão simples que o sujeito nem percebe, dando ao professor, a possibilidade de explorar conceitos antes mesmo de apresentá-los possibilitando novas descobertas.
Os primeiros comandos explorados geralmente são PF, PT, GD e GE, que são as formas abreviadas de Para Frente, Para Trás, Gire Direita, Gire Esquerda, com essas teclas iniciais já é possível fazer várias formas geométricas, trabalhar medidas, espaço e tempo, além de trabalhar lateralidade. As construções da figura se dão a partir da posição e direção da tartaruga e quem conta a história do que foi feito pela tartaruga é a sua trajetória.
Através dela, as pessoas aprendem explorando, investigando e descobrindo por si mesmas. Inclusive, é possível trabalhar com LOGO e Robótica com crianças a partir da quarta série. Ensinar a linguagem Logo por si só não é a questão, nem resolverá problemas (se é que eles existem). Há que se pensar na abordagem, em sua filosofia. Tentar "ensinar" Linguagem LOGO talvez seja um dos piores começos possíveis.
A criação de ambientes é própria do homem por isso é que todo educador, mesmo nos dias de hoje, deve conhecer o ambiente LOGO - e nenhuma criança deveria crescer sem ter tido contato com ele.
Por outro lado deve-se considerar a possibilidade de enxergar a linguagem logo fora do contexto escolar, devendo considerar o seu uso em outros momentos, em casa, em projetos pessoais, etc. O ser humano está sempre a aprender e a escola não é o único lugar em que isso pode ocorrer.
Sendo assim foi possibilitado ao educando o conhecimento sobre o LOGO tendo uma noção da sua praticidade na educação.



1Graduandas do Curso de Pedagogia da Fundação Visconde. Texto apresentado à disciplina Mídias, Tecnologias e Educação

Desafios do software Livre na educação

Livia Cristina Pereira
Patricia dos Santos Lisbôa
Sonia de Jesus Oliveira1


Um dos desafios na educação hoje refere-se ao entendimento do conceito de software Livre (SL) e sua importância para a educação. O SL nasceu na universidade (qual) e vem se expandindo nos diversos setores da sociedade. Na educação a adoção de SL traz inúmeras vantagens frente ao software proprietário, destacando-se inicialmente a questão macroeconômica, pois os custos de manutenção de laboratórios de informática das escolas por meio de SL são bem inferiores se comparado ao software proprietário .
A opção pelo SL em escolas deve-se na maioria das vezes à realidade das escolas públicas que não dispõe de recursos financeiros para regularização de software, elemento fundamental em políticas públicas de inclusão digital aliada a sua filosofia libertária. Segundo Silveira e Cassiano ( 2003 ), não há porque gastar recursos com software proprietários se existem alternativas livres de qualidade similiar.
A definição para SL criada pela Free Software Foundation (FSF) é todo e qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição. A liberdade de tais diretrizes se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial), e que tem o código fechado. A maneira usual de distribuição de SL é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível. O software livre também é conhecido pelo acrônimo FLOSS (do inglês Free/Libre Open Source Software). O Software é analisado como Livre quando ele da suporte aos quatros tipos de liberdade para os usuários do software, definidas pela Free Software Foundation que são elas:
 A liberdade de usar o programa a qualquer propósito, liberdade de redistribuir cópias, liberdade dos usuários se beneficiarem com o programa e liberdade de conhecer o programa adaptando as suas necessidades.
A liberdade de usar um programa significa que qualquer tipo de pessoa física ou jurídica pode de usar o Software como sistema computacional para qualquer tipo de trabalho ou atividade. A liberdade de redistribuir cópias, assim como o código-fonte para as versões originais tanto para as modificadas devem incluir formas binárias ou executáveis do programa. Copyleft é uma extensão das 4 liberdades básicas e ocorre na forma de uma obrigação.
O copyleft diz que qualquer um distribui o software, com ou sem modificações, tem que passar adiante a liberdade de copiar e modificar novamente o programa. O copyleft garante que todos os usuários tem liberdade ou seja se você recebeu um software com uma licença livre que inclua clausulas de copylefte e se optar por redistribui-lo ( modificado ou não ), terá que mante-lo com a mesma licença com o que recebeu.
Nos últimos anos acompanhando o crescente interesse global pelo SL, tem aumentando o numero de instituições de ensino, de todos os níves de escolaridade que tem vindo a adaptar o SL em escolas.
Atualmente o SL é aberto e constitui uma tendencia para o futuro que ninguém pode ignorar. As questões éticas envolvidas sem menosprezar as vantagens econômicas e outras vantagens estratégicas, relevam a educação como uma aréa primordial de intervenção.
E na educação o incentivo do SL na educação vem de vários fatores e o fator principal é o da liberdade, pois as escolas devem ter acesso ao código fonte para que o SL possa ser adaptado para outras praticas pedagógicas e estudado por professores e alunos.
O emprego de SL na educação é uma alternativa imprescendível a qualquer projeto educacional, fatores como liberdade, custo, flexibilidade são estratégicos para condução bem organizada de projetos educacionais mediados por computador.
Com a teoria da Libertação de Paulo Freire, podemos concluir que assim como sua teoria é o futuro da Pedagogia, o SL é o futuro que já se faz presente na informática educativa, pois o futuro exige liberdade de expressão, liberdade de ser raças e também liberdade tecnológica educacional.


1 Graduandas do curso de Pedagogia da Fundação Visconde de Cairu, 7º semestre.
2 É um software cuja copia, redistribuição, ou modificação são em alguma medidarestritos pelo seu criador ou distribuidor

Referencias : WWW.wikipedia.org.com

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A MÍDIA E A INFÂNCIA

Fabiana de Arruda1
Cátia Landí
Karla Falcão

Hoje, seria difícil imaginar uma sociedade na qual não existisse internet e as facilidades que o universo digital nos possibilita diante das diversas oportunidades em um mundo globalizado, facilitando e ampliando assim as diversas áreas de atuação e desenvolvimento do sujeito. Em contra partida sabemos que a internet não e apenas um espaço de magia, alegria e entretenimento, já que pessoas usam dessa ferramenta poderosa para ludibriar e enganar quem na maioria das vezes não estão prontas para esse mundo informatizado. Daí pensamos: Como preparar as crianças para esse movimento que está tão aberto e acessível a todos? Como mostrar que a mídia tem uma função social no qual valoriza e qualifica a melhoria a vida das pessoas? Diante disso, autores como David Buckingham (2007), destaca lançando um olhar sobre a mídias e onde sua grande valorização influencia a infância que apresenta cada vez mais um distanciamento de ser infantil e portanto, torna-se uma etapa fundamental mas, perdida pelas crianças ainda muito cedo, isso é percebido quando relata que,
O que continua sendo perturbado para muitos adultos, entretanto, são as conseqüências de as crianças” cruzarem a fronteira”. As manifestações de comportamento “precoce” ameaçam a separação entre adultos e crianças, representando assim um desafio ao poder adulto. É nesse ponto que os discursos liberais sobre o desenvolvimento da criança, com sua ênfase no atendimento afetivo e no crescimento natural começam a fraquejar”.(p 31)

Assim, temos a mídia como grande vilão dessa vivência na qual além de afetar a saúde psicomotora marginaliza quem não compartilha dessa ferramenta possibilitando a inserção do sujeito no mundo digital, deturpando a sua real significação que inicialmente seria de formação de conhecimento e não de exclusão social.
Tendo em vista que as crianças assumem um papel de grande importância no que se refere às tecnologias, se faz necessário que alguns cuidados sejam tomados para que os problemas existentes não sejam banalizados, é preciso que saibamos orientar e conduzir com sabedoria essa posição cada vez mais comum, onde as crianças tem acesso ilimitado a internet, à televisão que na maioria das vezes não possuem maturidade suficiente para identificar situações de perigo que estão expostas, tornando-se vitimas fáceis nas mãos de pessoas inescrupulosas, portanto, é preciso um olhar diferenciado para que a criança não se torne peças vulneráveis dessas tecnologias, que de potencializadoras da ação humana, torna-se perigosas e desiguais, as quais nem sempre fazem parte do mundo infantil e nem deveriam, pois, a realidade existente nas tecnologias fazem parte do mundo dos adultos no qual as crianças têm acesso a informações que não conseguem compreender. Já que temos em uma visão Piagetiana que, cada sujeito vivência fases diferentes caracteriza por formas diferentes de organização mental que possibilitam as diversas maneiras do individuo se relacionar com o meio que esta inserido. Assim, é mister não pular essas fases para que ocorra um bom desenvolvimento psicológico e moral da criança.
Espera-se que os adultos compreendam e busquem no potencial que tem as tecnologias intelectuais e digitas assim como as mídias, buscando em suas bases interações que contribuam com a formação do sujeito e que não tenham a intenção de manipular, usando a ingenuidade e pureza das crianças com “armas” para aumentar o consumo.
Percebemos que a mídia e um fator importante na inclusão social direta e indiretamente de jovens e crianças que auxilia e constrói uma juventude que quer esta sempre em sintonia com a atualidade, o que se faz um necessário um monitoramento dos responsáveis sobre o que e com quem seus filhos estão se envolvendo, assim havendo um apoio não so familiar, mas escolar fica mais fácil se trabalhar as diversas adversidades culturais e sociais que a mídia pode oportunizar.



Referência
BUCKINGHAM, David. Crescer na era das mídias eletrônicas. Editora Loyola, São Paulo, 2007.

1Graduandas do Curso de Pedagogia Fundação Visconde de Cairu. Texto apresentado à disciplina Mídias, Tecnologias e Educação.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

FORMAÇÃO DOCENTE ON-LINE

Desáfios da modalidade de ensino a distância


Mônica Sobrinho
Rosemeire Oliveira
Simone Oliveira
Vilma Pereira
1

A crescente demanda por cursos on line é cada vez mais significativa. E isso não é diferente na área de formação de professores. A necessidade de adequação à essas exigências tem colaborado para o crescimento desse nicho tecnológico, e potencial ampliação de acesso a educação a um maior número de pessoas. Tendo em vista que o mercado não dá conta de formar um número grande de profissionais em pouco tempo, como por exemplo, qualificar milhares de educadores em serviço que não possui nível superior, tanto na educação infantil até a pós graduação, dos cursos regulares aos cursos corporativos. Para Lynch e Corry (1998), uma das maiores dificuldades para se capacitar o corpo docente para a educação à distância é o fato de que esta não é apenas um estilo de educação, mas um conjunto de estilos dependentes de diversas mídias e métodos. A formação docente requer muito mais que um aprendizado focalizado apenas no contexto tecnicista.
Proporcionar educação on line não é o mesmo que oferecer educação presencial, pois a educação a distância é a modalidade de ensino na qual, aluno e professor trocam conhecimentos pedagógicos, informações e se comunicam utilizando os meios tecnológicos como internet, telefone, televisão, sem precisar esta no mesmo ambiente precisamente. A educação presencial é modalidade dos cursos regulares, em qualquer nível, na qual professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. Apesar dessa diferença ambos tem o mesmo objetivo, preparar os sujeitos para atuar na sociedade, posicionando-se criticamente, atendendo desta forma às exigências de uma sociedade globalizada.
Para dar amparo legal, a esta nova forma de ensino, foi oficialmente criada pelo Decreto n 1.917, de 27 de maio de 1996 a Secretária da Educação a Distância – SEED. Nesse mesmo ano suas primeiras ações: a estréia do canal TV Escola e a apresentação do documento-base do programa Informática na Educação, na III Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Educação (CONSED). E além disso foi lançado oficialmente, em 1997, o Proinfo – Programa Nacional de Informática na Educação, tendo como objetivo principal a instalação de laboratórios de computadores para as escolas públicas urbanas e rurais de ensino básico de todo o Brasil.
É diante desta realidade que a Educação a Distância veio, com ênfase, contribuir para que uma grande parcela da população tenha acesso ao ensino, e possa, a partir das habilidades e competências adquiridas nesta modalidade de educação do século XXI, ocupar espaços profissionais, sociais e políticos antes restritos a poucos.
Nessa nova forma de aprender, professor e aluno estão construindo conhecimentos, conectados, interligados, “distantes” mas em tempo real trocando saberes, pois não é só o aluno que aprende o educador também está aprendendo, havendo entre ambos uma troca de aprendizagem, de maneira significativa e ao mesmo tempo prazerosa.
Para muitos pesquisadores, as NTIC são a derradeira resposta para a democratização do ensino e para que as classes menos privilegiadas tenham acesso ao conhecimento. Para outros, ao contrário: as condições econômicas mundiais aumentam o abismo entre os que podem adquirir conhecimento através dos meios mais avançados e os que não podem.
No entanto se faz necessário que o estudante tenha o mínimo de conhecimento sobre a operacionalidade do computador, que deverá ser articulado aos conhecimentos acadêmicos num contexto de aprendizagem virtual. Estamos numa fase de transição na educação a distância, muitas organizações estão se limitando a transpor para o virtual adaptações do ensino presencial, colocando em xeque a qualidade desse novo e promissor modelo formativo.

Links:

http://www.eproinfo.mec.gov.br

www.saladeaulainterativa.pro.br

www.usinadeletras.com.br/exibelotexto

www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo






































































1 Graduandas do 7º semestre do curso de Pedagogia
da Fundação Visconde de Cairu.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

DESÁFIOS DA MODALIDADE DE ENSINO A DISTÂNCIA

Mônica Sobrinho
Rosemeire Oliveira
Simone Oliveira
Vilma Pereira
1


A crescente demanda por cursos on line é cada vez mais significativa. E isso não é diferente na área de formação de professores. A necessidade de adequação á essas exigências tem colaborado para o crescimento desse nicho tecnológico e potencial e ampliação de acesso a educação a um maior número de pessoas. Tendo em vista que o mercado não dá conta de formar um número grande de profissionais em pouco tempo, como por exemplo, qualificar milhares de educadores em serviço que não possui nível superior, tanto na educação infantil até a pós graduação, dos cursos regulares aos cursos corporativos. Para Lynch e Corry (1998), uma das dificuldades para se capacitar o corpo docente para a educação à distância é o fato de que esta não é apenas um estilo de educação, mas um conjunto de estilos dependentes de diversas mídias e métodos. A formação docente requer muito mais que um aprendizado focalizado apenas no contexto tecnicista.
Proporcionar educação on line não é o mesmo que oferecer educação presencial, pois a educação a distância é a modalidade onde aluno e professor trocam conhecimentos pedagógicos, informações e se comunicam, utilizando os meios tecnológicos como internet, telefone, televisão, sem precisar esta no mesmo ambiente precisamente. A presencial é modalidade dos cursos regulares, em qualquer nível, na qual professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. Apesar dessa diferença ambos tem o mesmo objetivo, ou seja, preparar o aluno para atuar na sociedade como um sujeito crítico e reflexivo diante do contexto atual da sociedade.
Para tanto estão conectados, interligados, onde professor e aluno estão construindo conhecimentos e ao mesmo tempo trocando saberes, pois não é só o aluno que aprende o educador também está aprendendo, havendo entre ambos uma troca de aprendizagem, ocorrendo assim o processo de ensino e aprendizagem de maneira significativa e ao mesmo tempo prazerosa.
Foi oficialmente criada pelo Decreto n 1.917, de 27 de maio de 1996 a Secretária da Educação a Distância – SEED. Nesse mesmo ano suas primeiras ações, foram criadas entre eles estão, a estréia do canal TV Escola e a apresentação do documento-base do programa Informática na Educação, na III Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Educação (CONSED). E além disso foi lançado oficialmente, em 1997, o Proinfo – Programa Nacional de Informática na Educação, tendo como objetivo principal a instalação de laboratórios de computadores para as escolas públicas urbanas e rurais de ensino básico de todo o Brasil.
E é diante desta realidade que a Educação a Distância veio, com ênfase, contribuir para que uma grande parcela da população tenha acesso ao ensino, e possa, a partir das habilidades e competências adquiridas nesta modalidade de educação do século XXI, colaborar para a formação de sujeitos histórico-social, críticos e participativos.
Para tanto se faz necessário que o estudante tenha o mínimo de conhecimento sobre a operacionalidade do computador, que deverá ser ser articulado aos conhecimentos acadêmicos num contexto de aprendizagem virtual. Estamos numa fase de transição na educação a distância, muitas organizações estão se limitando a transpor para o virtual adaptações do ensino presencial, colocando em xeque a qualidade desse novo modelo formativo.



Links:

 http://www.eproinfo.mec.gov.br

 www.saladeaulainterativa.pro.br

 www.usinadeletras.com.br/exibelotexto

 www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?